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Desigualdades Raciais e Covid-19

Informativo #7 – Desigualdades raciais e de gênero no mercado de trabalho em meio à pandemia

Boletim

Resumo executivo

  • Desocupação: a taxa de desocupação de pessoas negras ao longo de 2020, que aumentou de 11,45% para 16,63%, é maior do que entre brancos (de 9,17% para 11,58%), situação que já era, também, desigual antes da pandemia (Gráfico 4, p. 11). Além disso, os piores cenários, inclusive quanto à redução percentual no volume de postos de trabalho, foram para a população negra, principalmente de março a maio (Gráfico 5, p. 14).
  • Home office: durante a pandemia, o percentual de brancos em teletrabalho é maior do que o de negros (Gráfico 9, p. 19). Embora os dados apresentem uma ideia contraintuitiva de que brancos tenham voltado ao trabalho presencial mais cedo, o Gráfico 10 (p. 19) indica que isso pode ter ocorrido pois há um maior número de professores negros com ensino superior – é válido relembrar que o ensino remoto emergencial perdurou por mais tempo -, enquanto há um maior número de profissionais brancos em cargos de gerência e outros.
  • Dependência do auxílio emergencial: além da retomada da taxa de pobreza em nível próximo ao da década de 90, constatou-se que 10,6 milhões de brasileiros vivendo em família estão sem nenhuma renda, dependendo apenas do auxílio emergencial. Estes são 5% da população brasileira e, dentre eles, 67% são negros (Gráficos 12 e 13, p. 26).
  • Intervenções identificadas: dentre as medidas, destaca-se a pouquíssima ação do Governo Federal e um maior envolvimento da sociedade civil, de investimentos sociais e empresas que, como a Magazine Luíza, ofereceram programas de trainee para populações negras, mesmo recebendo críticas. Ademais, projetos de capacitação em tecnologia e empreendedorismo digital também foram enfatizados (pp. 27-30).
  • Percepções midiáticas: na imprensa digital, observou-se uma maior preocupação inicial com a situação de empregadas domésticas, e outros trabalhadores informais, como entregadores de aplicativos de delivery, ambos majoritariamente negros. Gradualmente, a atenção voltou-se para as taxas de desocupação entre negros, sobretudo após as atualizações da Pnad, e para o fato de que pessoas negras têm maior dificuldade para acessar à aposentadoria do INSS, receber empréstimos e créditos, além de estarem enfrentando a crise com menos reservas financeiras (pp. 30-34).

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